A paralisação de aproximadamente 2 mil dos 10 mil funcionários das unidades da Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa) segue em todo o estado.
Entre as reivindicações da categoria estão a reabertura da negociação do Plano de Cargos e Carreiras e o reajuste das gratificações. 30% dos servidores mantêm o trabalho nos hospitais e laboratórios. Com isso, os serviços essenciais não devem ser afetados. A greve atinge principalmente os grandes hospitais do Paraná, com pronto atendimento. Já entre os Educadores, dos 199 Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) da cidade, 57 ficaram fechados e 142 funcionaram total ou parcialmente. Das 28 mil crianças atendidas pelo serviço, 7300 ficaram sem atendimento. A prefeitura fala em aproximadamente 2200 educadores parados. Já o Sismuc (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba) garante que 90% dos profissionais aderiram à greve. A Coordenadora de Comunicação do Sindicato, Adriana Kalckmann falou sobre os principais pedidos da categoria, dentre eles, a redução da carga horária e a isonomia salarial.
Uma reunião entre educadores e prefeitura aconteceu na tarde de hoje, mas não avançou. Segundo representantes do sindicato da categoria, a prefeitura não teria apresentado proposta em relação à isonomia salarial. Já o Secretário de Governo, Ricardo Mac Donalds afirmou que os educadores sequer abriram a discussão para um diálogo.