Jaime Lerner, ex-prefeito de Curitiba e ex-governador do Paraná morreu na manhã desta na manhã quinta-feira (27).
Ele estava internado desde o dia 21 de maio no Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, em Curitiba, após apresentar um quadro de febre.
“É com imenso pesar que o Hospital Universitário Evangélico Mackenzie informa que às 5h10 desta quinta-feira, 27 de maio, o ex-governador Jaime Lerner veio a óbito em decorrência de complicações de doença renal crônica. Lamentamos a perda e desejamos conforto aos familiares, em nome do Senhor”, afirmou o hospital em nota na manhã desta quinta-feira. Lerner vinha fazendo hemodiálise e foi hospitalizado, de acordo com o ex-chefe de gabinete do político, Gerson Guelmann.
O velório será na capela do Cemitério Israelita do Água Verde, em Curitiba. O sepultamento está previsto para 15h desta quinta-feira no Cemitério Israelita do Santa Cândida.
Ex-governador do Paraná e ex-prefeito de Curitiba, Lerner tinha 83 anos e recentemente chegou a ser diagnosticado com Covid-19 em março, mas se recuperou. Ele tomou as duas doses de vacina contra a doença.
Lerner foi casado com Fani Lerner e teve duas filhas: Andrea e Ilana. A esposa morreu aos 63 anos, em maio de 2009, vítima de câncer.
Trajetória
Arquiteto e urbanista formado pela UFPR (Universidade Federal do Paraná), Lerner ficou afastado da política nos últimos anos.
Ele foi prefeito de Curitiba por três vezes entre as décadas de 1970 e 1990, por Arena, PDS e PDT. Depois, foi governador do Paraná por dois mandatos consecutivos, de 1995 a 2002 –elegeu-se primeiro pelo PDT e, em seguida, pelo então PFL (atual DEM).
Em março deste ano, Lerner teve Covid-19, mas na ocasião apresentou somente sintomas leves da doença
Lerner ganhou projeção nacional e internacional pelos projetos arquitetônicos e urbanísticos que desenvolveu para Curitiba, como os feitos em calçadões, parques e no sistema de transporte da capital paranaense.
Após deixar a Prefeitura de Curitiba, indicou como sucessor, na época, Rafael Greca que comandou a cidade entre 1993 e 1996.
Em 1997, Lerner, deixou o PDT após divergências com o principal líder do partido na época, Leonel Brizola. Em seguida, filiou-se ao então PFL.