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quarta-feira, janeiro 22, 2025

Polícia cumpre mandados de busca e apreensão contra quadrilha que enganava idosos por telefone em Curitiba e região

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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está nas ruas, na manhã desta quinta-feira dia 15, para cumprir 105 mandados de busca e apreensão em endereços ligados a empresas que atuam no ramo de seguros. Há suspeitas de que um grupo criminoso tenham faturado cerca de R$ 30 milhões por meio de golpes praticados contra pessoas idosas. Os mandados judiciais estão sendo cumpridos em Curitiba e Região Metropolitana (RMC).
Cerca de 150 policiais civis cumprem buscas nos bairros Boa Vista, Barreirinha, São Loureço, Bairro Alto, Bacacheri, Juvevê, Pilarzinho, Centro, Centro Cívico, São Francisco, Rebouças, Bigorrilho, Santa Felicidade, Água Verde, Portão, Boqueirão, Xaxim, Fanny, Vila Guaíra, Guaíra, Cidade Industrial de Curitiba e Campina do Siqueira.
Na RMC, os policiais civis cumprem os mandados nos municípios de São José dos Pinhais, Pinhais, Bocaiuva do Sul, Itaperuçu, Araucária e Fazenda Rio Grande.
Segundo a PCPR, ao todo, 29 pessoas relacionadas às empresas estão sendo investigadas. Conforme apurado, a organização criminosa fazia contato telefônico com as vítimas, em sua maioria idosos aposentados. Integrante do grupo identificava-se como representante de bancos e da Paraná Previdência. Com isso, alegava a necessidade de uma atualização cadastral para pegar todos os dados das vítimas.
Posteriormente, de acordo com a PCPR, os suspeitos iam até as residências dos idosos e os induziam a assinar diversos documentos, grande parte deles em branco, sob o pretexto de dar efetividade a atualização cadastral. Passados alguns meses, as vítimas se davam conta que estavam sendo descontados automaticamente valores indevidos de suas aposentadorias. Só assim percebiam que haviam sido vítimas de um golpe.
De acordo com as investigações, que já acontecem há aproximadamente um ano, a organização criminosa pode ter feito vítimas em diversas regiões do Brasil. Com a deflagração da operação, a PCPR acredita que centenas de vítimas devem comparecer até unidades policiais registrar Boletim de Ocorrência.

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