Em curta trajetória na copa mundial de futebol feminina de 2023, Brasil é eliminado pela a Jamaica. A seleção Brasileira entrou em campo nesta quinta-feira (2), as 7h, horário de Brasília, na cidade de Melbourne – Austrália para enfrenta a seleção da Jamaica ainda na faze de grupo.
A seleção Brasileira precisava vencer para seguir na copa, já à Jamaica, com uma vitória da França se classificaria com apena o empate e, foi o que aconteceu. As jamaicanas seguraram o jogo sem muita pressão das brasileiras durante os noventa minutos, mesmo com a Marta em campo, a seleção deixou escapar a vitória, mas isso não tira o brilho da jogadora, que foi aplaudida aos quarenta minutos do segundo tempo ao ser substituída pela Geyse.
Com o empate em 0 x 0, as brasileiras se despediram do mundial, as jamaicanas seguem na competição. Próximo jogo enfrentam a França, justamente a seleção que deu a elas a oportunidade de avançar para as oitavas de final.
O Brasil estreou na copa jogando com o Panamá, venceu por 4 x 0, depois jogou com a França, perdeu por 2 x 1. Foram três jogos, uma vitória, uma derrota e um empate, a pior atuação em copa do mundo.
A seleção brasileira de futebol feminina, disputou todas as edições de copa do mundo, o ponto mais auto a conquistar foi a vice campeão em 2007 na China, o Brasil perdeu por 2 x 0 para Alemanha.
Marta
Chegou ao fim uma das histórias mais vitoriosas e inspiradoras de todos os tempos. Nesta quarta-feira (2), aos 37 anos, a Rainha Marta disputou seu último jogo de Copa do Mundo Feminina, quando o Brasil empatou com a Jamaica e acabou eliminado do Mundial de 2023. Foram 20 anos de uma trajetória histórica e que nunca será esquecida.
Nascida na cidade de Dois Riachos, no estado de Alagoas, não demorou muito para Marta abrir as asas e conquistar o mundo. Com apenas 17 anos de idade, a jovem nordestina ganhou a chance de disputar sua primeira Copa do Mundo Feminina, em 2003.
A primeira convocação veio em uma época em que o futebol feminino era pouco falado, como ela mesma relembrou, emocionada, em coletiva de imprensa durante a Copa de 2023:
“Sabe o que é legal? Eu não tinha uma ídola no futebol feminino. Vocês (imprensa) não mostravam o futebol feminino. Como eu ia entender que eu poderia ser uma jogadora, chegar à seleção, sem ter uma referência? Hoje a gente sai na rua e os pais falam: ‘minha filha quer ser igual a você’. Hoje temos nossas próprias referências. Não teria acontecido isso sem superar os obstáculos. É uma persistência contínua. Há 20 anos, em 2003, ninguém conhecia a Marta.
Vinte anos se passaram desde a estreia em Copas do Mundo. Anos de muitas conquistas, que colocam Marta como uma das maiores esportistas de todos os tempos.
Por Joe Victor em 02 de agosto, 2023
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