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quarta-feira, dezembro 6, 2023

Bombeiros denunciam demora para recolhimento de vítimas no Hospital do Trabalhador: ‘Mínimo é meia hora’

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No final de semana, várias ambulâncias paradas em frente ao acesso do pronto socorro do Hospital do Trabalhador (HT) chamaram a atenção. Veio então a denúncia, de socorristas do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate), de que as equipes têm enfrentado um longo tempo de espera para deixar vítimas por lá. Tempo esse que impede que a ambulância esteja em outro atendimento. O hospital nega mudança de protocolo.

Depois do período crítico da pandemia, o Hospital do Trabalhador mudou o protocolo de atendimento às vítimas que chegam pelos socorristas do Siate, do Corpo de Bombeiros.

Antes, segundo os bombeiros ouvidos, o processo era rápido: a vítima era atendida, levada ao hospital, recebida e a ambulância era liberada. Agora, isso tudo pode levar até uma hora ou mais.

De acordo com os socorristas, o que os profissionais observaram é que o atendimento é feito um por um, ou seja, se houver uma pessoa sendo atendida, a outra vítima que chegar precisa esperar.

“Enquanto tiver uma maca com uma vítima na sala onde recebem nossas vítimas, não recolhem outra. Só que às vezes fica uma ali dentro, se demorar uma hora, quem estiver na fila vai ficar esperando. Não podem recolher mais que um por vez no pronto socorro. Antes não era assim, não existia isso de ficarmos fora da porta esperando. O máximo que acontecia era ficar na frente da porta do corredor esperando, mas já dentro do hospital, ainda assim era difícil. Atendiam de quatro a cinco vítimas sem problema nenhum. Isso de ficar fora do hospital começou depois da pandemia”.

Hospital nega mudanças
Procurada, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), responsável pela gestão do Hospital do Trabalhador, disse que os procedimentos de atendimento aos traumas realizados no Complexo Hospitalar do Trabalhador (CHT) são os mesmos.

“O Complexo Regulador responsável pela demanda de Curitiba e Região Metropolitana (CLIC Metropolitana) regula os pacientes para a unidade, e os mesmos são atendidos por ordem de prioridade, segundo os critérios de gravidade de cada caso”, diz a nota.

Segundo a Sesa, a alta demanda por traumas pode ocasionar mais tempo de espera para atendimento, “porém, a Sesa ressalta que nenhum paciente fica desassistido, tampouco outras ocorrências deixam de ser atendidas”.

Por Redação em 14 de março, 2023

 

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